terça-feira, 15 de novembro de 2011

Rui Pedro

* Note for those who read me in English - I´ll translate later this post!


Qual é o português que não reconhece o rosto da criança desaparecida em Lousada, no ano de 1998, nem a de a sua mãe, que personifica o sofrimento dos pais cujos filhos desaparecem.
Este artigo do Público atenta para a forma como este crimes são investigados pelos órgãos de polícia, nomeadamente a Polícia Judiciária.
Um dos aspectos mais importantes no processo de investigação é o facto de a investigação começar imediatamente, algo que não ocorria devido ao período de espera de 48h para se poder dar inicio à investigação. Sobre isto vem-me à memória uma das premissas da Polícia Inglesa, que atenta para o facto de passadas as 24horas existirem mais probabilidades de que a criança não se encontre viva.
Patricia Cipriano (Presidente da Associação Portuguesa de Crianças Desaparecidas) refere ao Público que "ainda há polícias que persistem no erro de informar os pais das crianças desaparecidas que apenas poderão aceitar a denúncia 48 horas depois do desaparecimento", algo que me parece de uma irresponsabilidade e falta de profissionalismo tremenda.
Foi na semana passada que o principal suspeito, desde o início do caso, foi ouvido em Tribunal, e que é finalmente acusado do crime de rapto qualificado.
Contudo, e apesar dos avanços na forma como se faz investigação criminal em Portugal impera a pergunta – Porque é que apenas 13 anos após o desaparecimento de Rui Pedro se decide acusar de rapto o principal suspeito, a pessoa com quem Rui Pedro, possivelmente manteve o último contacto?



Referência retiradas do seguinte: Artigo Público

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